sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

José Saramago - Pensée



- "Acho que na sociedade actual nos falta filosofia. Filosofia como espaço, lugar, método de reflexão, que pode não ter um objectivo determinado, como a ciência, que avança para satisfazer objectivos. Falta-nos reflexão, pensar, precisamos do trabalho de pensar, e parece-me que, sem ideias, nao vamos a parte nenhuma".

Por: José de Sousa Saramago
Vinda: Azinhaga, Colegá em 16 de novembro do ano 1922
Partida: Tías, Lanzarote em 18 de junho do ano 2010.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Onde Deus possa me ouvir

Sabe o que eu queria agora, meu bem...?

Sair chegar lá fora e encontrar alguém
Que não me dissesse nada
Não me perguntasse nada também
Que me oferecesse um colo ou um ombro
Onde eu desaguasse todo desengano
Mas a vida anda louca
As pessoas andam tristes
Meus amigos são amigos de ninguém.


Sabe o que eu mais quero agora, meu amor?
Morar no interior do meu interior
Pra entender porque se agridem
Se empurram pro abismo
Se debatem, se combatem sem saber


Meu amor...
Deixa eu chorar até cansar
Me leve pra qualquer lugar
Aonde Deus possa me ouvir
Minha dor...
Eu não consigo compreender
Eu quero algo pra beber
Me deixe aqui pode sair.


Adeus...

Música: Onde Deus Possa Me Ouvir

Vander Lee
Composição: Vander Lee                    

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Bom dia!

Sombra de pássaro 1024x768 Papel de Parede Wallpaper
Hoje eu acordei com os meus pensamentos ligeiramente aplainados, com o ar em minhas narinas, respirei os mais singelos afeitos, em questão as minhas memórias.

Num instante viajei para um tempo submerso as águas do mar, refletindo sobre a realidade que me cerca.
Paro entre o espelho, e vejo que acredito no amor.
Espero entre meus conceitos, lutar pela crença que me envolve como um ato único e submisso ao que espero.
Passo por cada capítulo em minha vida, e realizo coisas que sempre almejei.
Esperançar-me sobre o abrigo que habito.
Escuto a mais bela canção, pois o que sinto é o que vivo, acredito e confio.


Bom dia.

terça-feira, 7 de dezembro de 2010


E o tempo passa...
Sinto medo de não poder mais sentir sua respiração e escutar sua voz.
Penso que quando você se for, como sentirei a sua falta.
A angústia me domina por dentro.
Mas ao mesmo tempo reflito no seu sorriso, o qual me alimentou por um longo tempo.
Penso, que a distância entre nós só esta sobre corpos.
Mas o seu coração permanece junto a mim a todo instante.
Isso que sinto é pior que a fome, é pior que o solo seco pedindo por uma gota de água.
Aos trancos e barrancos vou caminhando, e em segundos a imagem do seu olhar vem à minha frente.
Quero que siga pelo paraíso deslumbrante onde o sol encontra o horizonte, onde a dor não persiste, onde o equilíbrio existe.


Amo-te.


"Um sentimento de filha, é como o sentimento de mãe, pois cuida até quando sente saudade".
Por: Talita Apds

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Ler Pouco:



Jovem, eu sonhava ter uma grande biblioteca. E fui assim pela vida, comprando os livros que podia. Tive de desenvolver métodos para controlar minha voracidade, porque o dinheiro e o tempo eram poucos. Entrava na livraria, separava todos os livros que desejava comprar e, ao me aproximar do caixa, colocava-os sobre o balcão e me perguntava diante de cada um: “ Tenho necessidade imediata desse livro? Tenho outros, em casa, ainda não lidos? Posso esperar?” E assim ia pegando cada um deles e os devolvendo às prateleiras. A despeito desse método de controle cheguei a ter uma biblioteca significativa, mais do que suficiente para as minhas necessidades.


Notei, à medida em que envelhecia, uma mudança nas minhas preferências: passei a ter mais prazer na seção dos livros de arte nas livrarias. Os livros de ciência a gente lê uma vez, fica sabendo e não tem necessidade de ler de novo. Com os livros de arte acontece diferente. Cada vez que os abrimos é um encantamento novo! Creio que meu amor pelos livros de arte têm a ver com experiências infantis.


Talvez que os psicanalistas interpretem esse amor como uma manifestação neurótica de regressão. Não me incomodo. Pois, em oposição à psicanálise que considera a infância como um período de imaturidade que deve ser ultrapassado para que nos tornemos adultos, eu, inspirado por teólogos e poetas, considero a maturidade como uma doença a ser curada. Bem reza a Adélia Prado: “ Meu Deus, me dá cinco anos, me cura de ser grande…” E não pensem que isso é maluquice de poeta. Peter Berger, um sociólogo inteligente e com senso de humor, definiu “maturidade”, essa qualidade tão valorizada, como “ um estado de mente que se acomodou, ajustou-se ao status quo e abandonou os sonhos selvagens de aventura e realização…” Menino de cinco anos, eu passava horas vendo um livro da minha mãe, cheio de figuras. Lembro-me: uma delas era um prédio de dez andares com a seguinte explicação: “Nos Estados Unidos há casas de dez andares.” E havia a figura de um caçador de jacarés, e de crianças esquimós saudando a chegada do sol.


O fato é que comecei a mudar os meus gostos e chegou um momento em que, olhando para aquelas estantes cheias de livros, eu me perguntei: “Já sou velho. Terei tempo de ler todos esses livros? Eu quero ler todos esses livros?” Não, nem tenho tempo e nem quero. Então, por que guardá-los? Resolvi dar os livros que eu não amava. Compreendi, então, que não se pode falar em amor pelos livros, em geral. Um homem que diz amar todas as mulheres na verdade não ama nenhuma. Nunca se apaixonará. O mesmo vale para os livros. Assim, fui aos meus livros com a pergunta: “Você me ama?” (Acha que estou louco? É Roland Barthes que declara que o texto tem de dar provas de que me deseja. Há muitos livros que dão provas de que me odeiam. Outros me ignoram totalmente, nada querem de mim… ). “Vou querer ler você de novo?” Se as respostas eram negativas o livro era separado para ser dado.


Essa coisa de “amor universal aos livros” fez-me lembrar um texto de Nietzsche sobre o filósofo Tales de Mileto, em que ele recorda que “a palavra grega que designa o “sábio” se prende, etimologicamente, a sapio, eu saboreio, sapiens, o degustador, sisyphos, o homem de gosto mais apurado; um apurado degustar e distinguir, um significativo discernimento, constitui, pois, (…) a arte peculiar do filósofo. (…) A ciência, sem essa seleção, sem esse refinamento de gosto, precipita-se sobre tudo o que é possível saber, na cega avidez de querer conhecer a qualquer preço; enquanto o pensar filosófico está sempre no rastro das coisas dignas de serem sabidas…” E depois, no Zaratustra, ele comenta com ironia: “Mastigar e digerir tudo – essa é uma maneira suina.”


O fato é que muitos estudantes são obrigados a ler à maneira suina, mastigando e engolindo o que não desejam. Depois, é claro, vomitam tudo… Como eu já passei dessa fase, posso me entregar ao prazer de ler os livros à maneira canina. Nenhum cachorro abocanha a comida. Primeiro ele cheira. Se o nariz não disser “sim” ele não come. Faço o mesmo com os livros. Primeiro cheiro. O que procuro? O cheiro do escritor. Se não tem cheiro humano, não como. Nietzsche também cheirava primeiro. Dizia só amar os livros escritos com sangue.


Ler é um ritual antropofágico. Sabia disso Murilo Mendes quando escreveu: “No tempo em que eu não era antropófago, isto é, no tempo em que eu não devorava livros – e os livros não são homens, não contém a substância, o próprio sangue do homem?” A antropofagia não se fazia por razões alimentares. Fazia-se por razões mágicas. Quem come a carne do sacrificado se apropria das virtudes que moravam no seu corpo. Como na eucaristia cristã, que é um ritual antropofágico: “Esse pão é a minha carne, esse vinho é o meu sangue…” Cada livro é um sacramento. Cada leitura é um ritual mágico. Quem lê um livro escrito com sangue corre o risco de ficar parecido com o escritor. Já aconteceu comigo…






Rubem Alves

quinta-feira, 25 de novembro de 2010



A Bailarina

Cecília Meireles


Esta menina tão pequenina
quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré
mas sabe ficar na ponta do pé.


Não conhece nem mi nem fá
mas inclina o corpo para cá e para lá.


Não conhece nem lá nem si,
mas fecha os olhos e sorri.

Roda, roda, roda com os bracinhos no ar
e não fica tonta nem sai do lugar.


Põe no cabelo uma estrela e um véu
diz que caiu do céu.

Esta menina
tão pequenina
quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças,
e também quer dormir como as outras crianças.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

A Bailarina e o Mendigo!



Sonho,

Paixão,
Fúria,
e a Divisão.
O certo pelo incerto vejo ele me olhar.
Seus olhos me penetram.
Sinto ele me tocar.
_ Moça bela, por favor, você tem um tempo?
_ Tempo? Mas...
Respiro.
Pois sua beleza era mais que tudo.
Era pura e cintilante.
_ Quero um pouco do seu tempo, para que eu possa lhe dizer, que te amo!
No mesmo momento, parei, e não consegui respirar.
Meu coração bateu dilaceradamente, mas por fim consegui dizer.
_ Pois sim, já que me amas, quero que me diga o que acha que estou pensando agora?
Sim era um desafio, pois jamais um homem, com aquele odor, aqueles trajes, e aquela voz tão misteriosa, ia saber responder a tal pergunta.
Por fim, após um minuto de silencio e ansiedade de ambos, me disse:
_ Me desculpe, mas eu não posso lhe responder tal pergunta, pois sou um homem como qualquer outro, incapaz de decifrar pensamentos, e muito menos abusar do meu amor por ti, para atrapalhar seus sonhos e discutir sobre seus atos. Peço desculpas, se lhe incomodo.
Frustração.
Amor.
Raiva.
Eu não podia dizer mais nada, fiquei parada por um tempo olhando e analisando, este ser... Quando falei:
_ Por acaso isto é um convite para o caminho da felicidade?
_ Sim este é o caminho para alimentar diariamente o seu sorriso.
_ Sabes o que sou?
_ Sim eu sei.
_ Por acaso podes me responder?
_ Sim eu posso.
_ Pois diga.
_ Ser a pessoa mais bela entre as flores, onde dança pela "Pointe", delicadamente, como princesa à procura do final feliz. Ser uma dos seres existentes desse ninho, que luta noite e dia, para o fim do choro de um menino. Ser a minha futura esposa, com quem eu quero caminhar. Ser a bailarina mais formosa, que comigo quer estar.

Por : Talita Pensée

Classificação: Romance - Crônica
Título: A bailarina e o Mendigo
Autor (a) : Talita Apds
Data: 18 de novembro do ano 2010.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Cumprindo Desafio - Jogo do Sete - 7

"Há convites de gala que são recusados por simplesmente eu não ter aquele vestido de renda francesa, para felicitar os noivos de perto em uma cerimônia".

”No entanto há convites que nos faz refletir sobre nós mesmos e prestigiar nossos gostos e ser amantes de nossos sonhos”.
É por isso que com muita satisfação aceito o convite do senhor "Ramon Oliveira", dono deste blog maravilhoso que sigo e recomendo: http://ramononde.blogspot.com/, onde combina arte, com palavras realistas e literatura com um estilo próprio de Espectador Espectro Instrospecto...

Bora responder sobre eu... euzinha, eu mesma...

7 coisas que eu tenho que fazer antes de morrer
_ Absorver a maior quantidade de informações possíveis através da minha grade acadêmica que começara o ano que vem.
_ Ser voluntaria de um projeto comunitário.
_ Fazer um intercambio.
_ Abrir uma loja de roupas com confecção própria e junto uma livraria.
_ Ter um filho e com ele...viajar pelo Brasil todo...
_ Conhecer o Ramon Oliveira de Manaus; rsrs
_ Amar e respeitar meus pais sempre.

7 coisas que eu mais digo
_ Mãe;
_ Tu;
_ Véio;
_ Meu;
_ Anja, flor, te amo, te adoro...
_ Altos palavrões, principalmente com a injustiça já vivida.
_ Mas antes de dizer qualquer coisa eu briso muitooooooooo...

7 coisas que eu faço bem

_ Conversar sobre moda;
_ Amar a todos que me fazem bem;
_ Discutir e abordar assuntos sobre a sociedade em qualquer sentido;
_ Escutar música e dormir com tv ligada.
_ Cozinhar, comer, e dormir...
_ Dar conselhos e conseguir não chorar.
_ Dar muito risada e falar incondicionalmente.

7 defeitos meus
_ Romântica;
_ Sensível;
_ Ansiosa;
_ Perfeccionista;
_ Timidez;
_ Humor Bipolar;
_ Ser anormal, fora do normal sendo normal...

7 coisas que eu amo
_ Eu me amo;
_ Amo minha família, quando eles não me estorvam;
_ Amo uma galera reunida, fumando e bebendo;
_ Amo viajar, e andar sobre areia com os pés descalços, e sentir a brisa do vento em mim.
_ Amo trabalhar e estudar;
_ Amo estar com alguém que eu curto;
_ Amo me sujar comendo manga e melancia.

7 qualidades
_ Amiga;
_ Sonhadora;
_ Audaciosa;
_ Amante do conhecimento;
_ Busco sempre algo melhor em mim;
_ Verdadeira;
_ Filha de Deus, e de todos que me adotam...

7 pessoas para fazer o jogo dos sete

Rafael: http://caos-arte.blogspot.com/
Roberto: http://robertkst.blogspot.com/
Traum: http://escadashorizontais.blogspot.com/
Rosa: http://rosacleidemarques.blogspot.com/
Nivanda: http://luarnoar.blogspot.com/
Cleo: http://cleobeolchi.blogspot.com/
Cristiane: http://brechoboutiquevintage.blogspot.com/

Recomendo, blogs acima todos de com linguagens diferentes...

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Monteiro Lobato!

"A natureza criou o tapete sem fim que recobre a superfície da terra. Dentro da pelagem desse tapete vivem todos os animais, respeitosamente. Nenhum o estraga, nenhum o rói, exceto o homem."


 

O cavalo e o burro -   Monteiro Lobato

O cavalo e o burro seguiam juntos para a cidade. O cavalo contente da vida, folgando com uma carga de quatro arrobas apenas, e o burro — coitado! gemendo sob o peso de oito. Em certo ponto, o burro parou e disse:
— Não posso mais! Esta carga excede às minhas forças e o remédio é repartirmos o peso irmãmente, seis arrobas para cada um.
O cavalo deu um pinote e relichou uma gargalhada.
— Ingênuo! Quer então que eu arque com seis arrobas quando posso tão bem continuar com as quatro? Tenho cara de tolo?
O burro gemeu:
— Egoísta, Lembre-se que se eu morrer você terá que seguir com a carga de quatro arrobas e mais a minha.
O cavalo pilheriou de novo e a coisa ficou por isso. Logo adiante, porém, o burro tropica, vem ao chão e rebenta.
Chegam os tropeiros, maldizem a sorte e sem demora arrumam com as oito arrobas do burro sobre as quatro do cavalo egoísta. E como o cavalo refuga, dão-lhe de chicote em cima, sem dó nem piedade.
— Bem feito! exclamou o papagaio. Quem mandou ser mais burro que o pobre burro e não compreender que o verdadeiro egoísmo era aliviá-lo da carga em excesso? Tome! Gema dobrado agora…

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Dentro de mim esta...




Flores...

Meus olhos brilham ao ver o luar desta noite transparente.
Minha pele fica quente.
A felicidade me completa.
O vento passa cantarolando uma canção.

Respiro...
Dama da noite.
Cicatrizes se fecham.
Sobre a pele fica a marca.
Quem me dera, se meu coração falasse.

Sinto...
O suor escorregar pelo corpo.
Os toques das mãos me aconchegam.
Macio como veludo.
Não quero me soltar.

Versos...
Sobre a tela, o sentimento, a dor e o amor.
Me conforto sobre as palavras, como num rascunho de papel.
Poesias, verdades, febre e desespero.
Sonhos...



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dias Confusos!

Não quero que falem comigo...
Não quero que me vejam...
Quero sair de casa, só deixando o rastro do perfume e o silêncio.
Não quero que me diga o que devo fazer, antes de pedirem a minha opinião.
Quero somente que olhem nos meus olhos e enxerguem o que tem dentro do meu coração.
Quero que a pessoa amada me dê mais atenção.
Quero escutar a mais linda canção.
Quero ir para Bali conhecer Ketut.
Quero que ele me diga o caminho da felicidade sem dores e rumores.
Quero vomitar sobre o egoísmo humano.
Quero sorrir como uma criança.
Criança inocente que aproveita o presente.
Que almeja lindos sonhos para o futuro.
Que guarda o passado numa caixinha mágica.
Dias confusos, dias iguais, dias que não passam...


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Seus olhos...

Perfeição, brilho...
Num tom verde esmeralda.
Escuro como a noite.
Molhado como o rio negro.
Atraentes como íman.
Quando os vejos não consigo me controlar.
Gostaria de mante-los longe, mas não quero.
Me calo, me fecho, me ofusco.
Mesmo assim eu insisto na matrix.
Sonhos, desejos, ilusão e incerteza.
Seus olhos.

Formiga...


Dias passados, ao dialogar com um ser vivente desta terra, o mesmo me disse:
_ Somos que nem formiga, pois conseguimos ser solitários, mesmo com um monte de pessoas ao nosso redor. Que o pior solitário não é o que esta sozinho, e sim aquele que se sente só do meio de muita gente.
Um pouco confuso, mas acredito que seja a mais pura verdade.

Anne...


" A gente pode se sentir só, mesmo no meio de muita gente amiga, se souber que não ocupa um lugar especial no coração de alguém ". ( Anne Frank )

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eu sou...

... o povo da nação cujo as lágrimas são de miséria e desespero.
Eu sou o grito de esperança.
Eu sou o sangue doado para a salvação de vidas.
Eu sou o anjo que abençoa os pobres, que ilumina os humildes.
Eu sou o trabalho digno de um cidadão.
Eu sou o leite que amamenta um filho com fome.
Eu sou o céu que derrama água e umidece a terra.
Eu sou, o que meu coração me faz ser.
Eu sou a voz do socorro.
Eu sou o pixo dos prédios.
Eu sou a ação revolucionária para apressar a explosão de verdade e justiça.
Eu sou mais um no trilho, onde a passagem do trem só tem uma parada: "Vida"





"Males são males, verdade é espírito"!

Por: Talita Apds

Saudades!

Saudo a saudade como a melhor amiga do passado, como companheira do presente e como fato do futuro.
Hoje ela veio bateu em minha porta e deixei entrar.
Acompanhada de amor e resistência, ela me deu um abraço singelo e fúnebre.
Me fez sentir a falta da presença do inexistente, que um dia existiu.
Lágrimas descem pelo meu rosto, me abrindo um sorriso, pensando na beleza deste sentimento.
Parada sobre uma torre, lembranças belas me fazem refletir, sobre a mera face que por muitas vezes me fez feliz.
Me admiro muito com a atitude do tempo querer me tirar da mente coisas boas, e tão pouco me deixar livre das que não me pertence.
Saudades.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Cadê o dia que me chama de alegria, que me envolve nos passos de dança, que carrega as lindas lembranças.
Cadê o dia que me aperta em seus braços, que me embala no compasso, que me tira um sorriso.
Cadê dia que me serve de companhia, que seu ouvido me compatilha, que seu olhar me alivia.
Cadê o dia, lindo dia?

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

O Suicídio!


NOITE:
Vejo um copo sobre a mesa, me chamando para ser bebido.
Dentro dele esta a angústia e o disparate da dor.
Desejo tomá-lo o quanto antes.
Quero mergulhar nas profundezas do esmorecimento.
E logo me libertar de tudo que me faz sentir, um fajuto deliquente.
Mas me entorpeço nas dúvidas gélidas, que não me dão coragem.
Paro e penso se existe outra solução.
Mas não encontro.
Então eu bebo.
Sinto um fogo por dentro me queimar, o desespero chega junto.
Não consigo pensar mais em nada, só sinto.
E por um instante vejo uma luz, bem ali, um pouco distante.
Acho que fiz a coisa certa, não sinto mais nada, a não ser uma paz interior.
Porém vejo que terei que refazer meus atos.
O que fiz não é o certo.
Agora, mesmo em paz, me sinto um covarde, solitário e sem perdão.
Maldito copo.
Maldito, maldito...
Mil vezes maldito.

AMANHECEU:
Acordo e me sinto vivo.
Fico feliz.
A sensação do desconforto vai embora.
A mesma luz que vi no sonho, é a luz do Sol que esta passando pela janela.
Sinto a brisa do vento me tocar.
A tristeza foi embora.
A felicidade se achega.
A ferida em meu coração se fecha.
E tudo esta novo.

Relato de "O suicídio"...
Por: Talita Apds.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ver o mundo em um grão de areia,
E o Céu em uma flor do campo,
Ter o infinito na palma da mão,
E a Eternidade em uma hora.


To see a world in a grain sand,
And a heaven in a wild flower,
Hold infinity in the palm of your hand,
And eternity in an hour.


William Blake (1757-1827), poeta inglês

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Luta pela vida tão rápida e fugaz.
Luta pela opressão do oprimidos, ouvindo os cochichos e rumores sobre a deliquência da sociedade.
Luta pelos fortes seres viventes indagando a sobrevivência.
Luta pelo fraco.
Luta pelo certo e pelo errado, pois quem luta sempre vence, diz assim o ditado.

 "As faces que desprezam os sentimentos desprezíveis, só facilitam a aproximação dos seres injustos que só sabem criticar os atos, mas não acolhem a tristeza da luta".
Severos pensées...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

" O HoMeM "

Versos sobre versos.


Rosas sobre espinhos.
Eu, um homem, com o meu olhar, vou a luta para conseguir um prato de comida.
Meus olhos brilham ao ver a realidade.
Num sonho, penso em ser jogador.
Mas a vida ensina somente o jogo, todavia não me ensina a jogar.
Vela sobre o catiçal.
Penso que neste mundo de soberanos, os sádicos que dirigem as palavras como supremos, são a verdadeira farsa da humanidade.
Pois eles não sabem o que dizem, o que querem, e muito menos sabem ensinar o valor da vida.
Mas eu sim sei o valor da vida!
Pois passo fome, sinto meu estômago diminuir a cada dia mais.
Minha pele tenta se acomodar em meus ossos.
Porém o ar que atravessa os meus pulmões, me traz fortaleza.
Me equilibro nas palavras que mudam o circuito dos povos.
Em busca de cultura, vejo que sem sofrimento não há campeões em batalha.
Eu como homem, sinto o poder de meus pensamentos adquirir a verdade do vasto.
Não tento me enganar com o pouco.
E sim aceitar o pouco.
Este pouco posso transfomar no muito.
Não desisto, e muito menos acredito que os seres humanos devem parar de sonhar.
Pois acredito que se parar de sonhar, fica mais fácil de sentir a dor do meu estômago se encolhendo à pedido de um pouco mais de comida.
Sangue sobre a deixa.
Furo sobre o caos.
Perpectiva de mudanças.
Um homem mortal.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

" Faça a Conta"!

Por quantas vezes nos apaixonamos? Por quantas vezes pedimos perdão? Por quantas vezes sofremos de saudade? Por quantas vezes damos um sorriso de satisfação? Por quantas vezes sonhamos que algo aconteça? Por quantas e quantas vezes nos aproximamos do próximo, mas o que esta próximo nunca se aproxima? Por quantas vezes somos tímidos sendo que nos falta vergonha? Por quantas vezes demos ouvidos as palavras alheias sem escutar a nós mesmos? Por quantas vezes confundimos o simples com o complicado?
Sendo que o simples é o que esta dentro de nós, e o díficil é a solução?
?????
Por quantas, quantas e quantas vezes?

Por quantas vezes paramos para fazer a conta, destes infinitos pensées?

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

" Acredite...

Os ventos que as vezes tiram
algo que amamos, são os

mesmos que trazem algo que
aprendemos a amar...
Por isso não devemos chorar
pelo que nos foi tirado e sim,
aprender a amar o que nos foi
dado.Pois tudo aquilo que é
realmente nosso, nunca se vai
para sempre...
Bob Marley

"Frases de Kurt Cobain...

"Eles riem de mim porque sou diferente, eu rio deles porque são todos iguais".
Kurt Cobain


"Amigo autêntico é aquele que mesmo sabendo tudo sobre você ainda continua sendo seu amigo"
Kurt Donald Cobain

"Fantástico"



Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho. E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém.


Por: John Lennon

"Se você errou...


Se você errou, peça desculpas...
É difícil perdoar?
Mas quem disse que é fácil se arrepender?
Se você sente algo diga...
É difícil se abrir?
Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar?
Se alguém reclama de você, ouça...
É difícil ouvir certas coisas?
Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se?
Mas quem disse que é fácil ser feliz?
Nem tudo é fácil na vida...
Mas, com certeza, nada é impossível...

Por: Cecília Meireles

" O amor...

É difícil para os indecisos.

É assustador para os medrosos.
Avassalador para os apaixonados!
Mas, os vencedores no amor são os
fortes.
Os que sabem o que querem e querem o que têm!
Sonhar um sonho a dois,
e nunca desistir da busca de ser feliz,
é para poucos!!"

Por: Cecília Meireles

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Mergulho no mar de pétalas, onde o pensamento é lúdico e insano.
Neste mundo de vozes incapazes de distinguir a realidade do sobrenatural, as coisas mudam numa agilidade múltipla e incerta. Toda hora surge perguntas: De onde vem? Para onde vai...
Do mesmo jeito que a dúvida aparece ela vai embora sem encontrar respostas.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

" A Caligrafia de Dona Sofia"

Ja era tarde, a caminho de casa...sentei naquele banco, peguei o livro e tudo começou.
Comecei a viajar por aquelas palavras, e imaginei realmente a história...
Uma senhora encantada, teve uma ilustre idéia de distrubuir poesias, pela vizinhança.
Dona Sofia, conhecia os melhores gênios da literatura, adorava ler e escrever, e para não esquecer dos mais lindos versos, escrevia todos nas paredes de sua casa, para sempre tê-los perto de si.
Com a ajuda de um carteiro, dividia seus conhecimentos, através de bilhetes, coloridos e desenhados.
Ficou feliz em saber que todos estavam lendo, recitando e cantando suas poesias pela cidadizinha onde morava...
Queria ser que nem Dona Sofia, transformar não só as vidas das pessoas com nossa literatura, mas também transformar cada coração em arte.
Ilustrar cada página, cada capítulo, dessas vidas, com um colorido de um arco-íris.
Sempre mais...


"A Caligrafia de Dona Sonia" por André Neves.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O contra regra!

"O destino não é só o diretor de cena, é também o seu próprio contra regra. Quero dizer que ele também define quem entra e quem sai do palco".
Assim como na peça de teatro, em que os espectadores precisam esperar o último ato antes de ir embora. Suponho que algo deveria ser reformado nas leis de teatro. As peças deveriam começar pelo fim. Otelo mataria a si mesmo e Desdêmona no primeiro ato, e o restante do espetáculo seria uma explicação do porquê daquela situação, fechando com o conselho de lago: " Mete dinheiro na bolsa". O teatro, assim, ficaria mais próximo dos jornais e, por um lado, essa reforma apagaria um pouco o sabor amargo das tragédias e evitaria a busca pelo desfecho da história. Afinal, o fim é sempre menos interessante que o meio e o começo.

Reflexão : "Uma Reforma Dramática" e "O contra Regra"
Dom Casmurro por Machado de Assis...

Fé!

Fé no que se conquista!
Fé no que se constróí!
Fé no que transforma o medo em coragem!
Fé no mundo!
Fé nas crenças e deuses!
Fé no no absoluto do absurdo!
Fé na vida!
Fé na morte!
Fé no tempo!
Fé na margem do rio para o suicídio!
Fé para fugir dos males a encontro do bem!
Fé para mudanças!
Fé para ser diferente!
Fé é a essência!
Fé é um simples gesto!
Fé é caminhar sozinho evitando distrações!
Fé é justiça!
Fé é o fruto da liberdade!

Sem mais... " Liberdade é o pensar e o saber. A vida nos oferece, cabe nós aceitar suas propostas, e ir atrás daquilo que se busca".

sexta-feira, 30 de julho de 2010

O caos da cidade!

São pessoas feridas, pela intolerância da sobrevivência.
Este trem não tem volta.
Mas um dia ele pára entre os trilhos, abre as portas, e todos começam a entrar.
Muitos gritos e impurrões.
Os ferros passam sobre as avenidas,com aquelas buzinas.
No dialeto do cotidiano, acompanhado do bom dia, boa tarde e boa noite.
Ouve-se a reclamação do patrão, o suspiro do trabalhador, a fome do mendigo, o grito do assalto, o risos das crianças...
Em casa, o cansaço, assume o posto, do corpo devastado pela fadiga do dia.
E assim o caos se despede na calada da noite.
Alimentando a mente de sonhos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amizade!

As amizades estão em volta dos bons pensametos, compartilhando de alegria constante.
A amizade é amiga nas horas de tristezas, grito e agônia.
A amizade é amiga da felicidade, do sorriso, da harmonia.
A amizade é o Sol que raia todas as manhãs, deixando o dia lindo, para ir de encontro as estrelas.
A amizade é um túnel sem fim.
A amizade é o infinito dos mundos.
A amizade é amor, é pobreza, é riqueza...
A amizade é o interior do coração, onde bomba o mais puro sangue, que alimenta o corpo, que lava a alma, que limpa a mente, que absorve as melhores purezas do espírito.
A amizade é tudo, e sem ela não somos nada.

Dedico a todos os meus amigos, que enxergam os meus valores, e que em troca, me retribuem muito carinho e amor.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Crônica da Solidão!

Todos nós, de um modo ou de outro, somos candidatos a solidão. Não somos nós que a escolhemos, é ela que nos escolhe. Não somos nós que decidimos onde ela nos atingirá, é ela que determina o seu alvo. É por isso que ela nos encontra sempre desprevenidos. Quando estamos confortavelmente instalados em uma existência segura, eis que ela nos atinge, nos revira, nos desarma.
Como viver a inevitável solidão? A tentação do desespero. A sede de ser amado. A liberdade leva á solidão? A solidão dá a liberdade?

"Esses são os meus pensée...
As vezes eles me permite, viajar pelo mundo estranho, questionando tudo que nele existe."

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bons Dias!

 Se lhes disser desde já, que não tenho papas na língua, não me tomem por homem despachado, que vem dizer coisas amargas aos outros. Não, senhor; não tenho papas na língua, e é para vir tê-las que escrevo. Se as tivesse, engolia-as e estava tudo acabado. Mas aqui esta o que é; eu sou um pobre relojoeiro, que cansado de ver que os relógios deste mundo não marcam a mesma hora, descri do ofício. A única explicação dos relógios era serem igualzinhos, sem discrepância; desde que discrepam, fica-se sem saber nada, porque tão certo pode ser o meu relógio, como o do meu barbeiro.
[...]
"Foi por essas e outras que descri do oficio; e, na alternativa de ir à fava ou ser escritor, preferi o segundo alvitre; é mais fácil e vexa menos."

               (Crônica de Bons dias!, 5 de abril de 1888.) Machado de Assis

sexta-feira, 18 de junho de 2010

O Menino do Pijama Listrado!

O ponto que virou uma mancha
Que virou um vulto
Que virou uma pessoa
Que virou um menino
Um menino que vestia um pijama listrado
Um boné listrado de pano
Não tinha sapatos ou meias
Os pés um pouco sujos
No braço ele trazia uma braçadeira com uma estrela desenhada
Cabeça raspada
A pele era quase cinza
Mas diferente de outras tonalidades de cinza
Os olhos eram bem grandes da cor de balas de caramelo, os brancos eram muito brancos...

Mais que explorar, é conquistar suas próprias aventuras...
É caminhar até um certa distância, para desvendar o infinito...
E descobrir que atrás da cerca existe sonhos, e esperança de uma vida mais próspera, na qual não se podia imaginar...
Mais que o valor da amizade, é a simplicidade de saber diferenciar os sentimentos belos, do orgulho, do ódio e do preconceito.

Sem mais...
Assinado por Talita Apds
Reflexão sobre a obra: " O menino do pijama listrado" por John Boyne

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"Charles Chaplin...Penseé"

A coisa mais injusta sobre a vida é a maneira como ela termina. Eu acho que o verdadeiro ciclo da vida está todo de trás pra frente. Nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso.


Daí viver num asilo, até ser chutado pra fora de lá por estar muito novo. Ganhar um relógio de ouro e ir trabalhar. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, faz festas e se prepara para a faculdade.


Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito?

Poema: Fernando Pessoa!

Acordo de noite subitamente.

E o meu relógio ocupa a noite toda.
Não sinto a Natureza lá fora,
O meu quarto é uma coisa escura com paredes vagamente brancas.
Lá fora há um sossego como se nada existisse.
Só o relógio prossegue o seu ruído.
E esta pequena coisa de engrenagens que está em cima da minha mesa
Abafa toda a existência da terra e do céu...
Quase que me perco a pensar o que isto significa,
Mas estaco, e sinto-me sorrir na noite com os cantos da boca,
Porque a única coisa que o meu relógio simboliza ou significa
É a curiosa sensação de encher a noite enorme
Com a sua pequenez...

Dia de Outono!

Um frio de congelar as orelhas...
Os chalés, cobertos pela neblina...
As canções entrando pelos ouvidos, num tom perfeito...
Misturando todos os tipos de notas, tornando a canção mais bela...
Violino, flauta, trompete, percursão, teclado, saxofone, regente...
E o casal completando cinquenta e sete anos de namoro, sobe ao palco,  dançando com os  mais belos passos a música do rei...
Como é grande o meu amor por você...
Aguás da cachoeira descendo entre a rochas, a trilha completa pelo verde da mata...
Como é linda a natureza...
O cheiro do outono, passando pelas narinas...
O padre reza a missa...
E como todo romance, a canção em francês...
Je pense que la vie tout est sur le point d'être belle un jour ...
A beleza se concretizou...
Um sonho se realizou...
Neste dia lindo de outono.

"Campos de Jordão" 12/06/2010

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O poema sobre o amor!

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse Amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom da profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse Amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, se não tivesse Amor, nada disso me aproveitaria. O Amor é paciente, é benigno; o Amor não é invejoso, não trata com leviandade, não se ensoberbece, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade. Tudo tolera, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O Amor nunca falha. Havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; porque, em parte conhecemos, e em parte profetizamos; mas quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três; mas o maior destes é o Amor.

Primeira Epístola aos Coríntios...

Do outro lado do Mundo!

Se existe um outro lado do mundo, é nele que eu queria estar agora
Conhecer novos horizontes, adquirir novas idéias
Sentir prazer em fazer outras coisas
Correr para todos os lados
Escutar um ritmo de música diferente
Sentir um cheiro no ar
Apreciar novas flores
Escutar os cantos do pássaros, cantarolando em meus ouvidos
Não sentir dor do espinho do cravo em minha pele
Voaria como as aves voam
Sentindo a corrente do vento sobre meus cabelos e rosto
Eu juro, não estaria aqui agora
Estaria neste lugar, no encanto de vivamento e alegria
Em constante paz e harmonia.


Talita Pensée

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Arte!

Na tela, tinta óleo derramada
Num tom colorido
A mais bela arte nos comunica
A beleza infinita
Através de traços, pinceladas...
Marcas de distração e pensamentos continuos...

Esculturas em formatos diferentes
Feitas de cimento
Duras como pedra
Num olhar duro e singelo
Paradas somente numa posição
Sem respirar
Sem falar
Sem pensar

Em busca da criação
Na mão do artesão
Críticas e segredos
Segredos da guerra
Em troca de paz
A forma de arte
Busca uma unica expressão
Simples e modesta.













Sombra!

Sigo a sombra
Ela me segue
Nos passos que dou
Ela esta comigo
No mais simples compasso
A procura de um amigo.

Sua cor ser cinza
Sua voz ser muda
Seu odor ser sem cheiro
Sua vida ser oculta.

Sigo a sombra
Ela me segue
Sem ela eu não vivo
Sem ela não há caminho.

Seu pretesto é ser luz
Luz na noite luz do dia
Luz da minha melodia.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Obra: Rimas Saborosas!

Hoje a fruta vira verso
A verdura vira rima
Vegetal vira poema
Planta vira obra-prima
Quando eu rimo hortiliça
Jogo fora a preguiça
E embarco neste clima.

A semente gera um broto
E as folhas aparecem
E das folhas nascem flores
Que diariamente crescem
E das flores nascem frutos
Delicados ou bem brutos
São milagres que acontecem.
César Obeid

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Sonho!

Sonhei contigo esta noite!
Sentia o quente do seu abraço...
E prestiava o sabor do seu sorriso...
Tão belo, tão feliz...
Pena que estavamos no cemitério...
Mas era lindo lá...
Flores, folhas, na mistura de um alaranjado com amarelo... era cor da primavera...
Te perguntava inumeras vezes porque morreu???
E porque falava que ia ficar comigo, sendo que não esta mais aqui...
Um homem apareceu e me pediu calma... me tirando um sorriso...
E dentro de mim, a dor da saudade, desta linda amizade...
Não sei onde esta agora, mas sei que conheço seu coração...
Me falo isso toda vez que vem o reflexo de sua imagem, e seus risos...
Acordei...num choro, nas mais profundas lágrimas...
Quero dormir novamente para ver se eu o vejo.
Mas o dia me chama para ser realizado...
E aqui deixo minha homenagem...
Para o muleque mais alegre deste mundo...

 
Te desejo flores... Jair...


Diamante de Sangue!

Me deparo com a estranhesa disto tudo...
O grito de agônia, pedindo socorro...
Sangue derramado pelo esgoto...
A lágrimas se secam por si só...

Tudo no mais formoso encontro...
Encontro de dor, encontro de fúria....
Tanta desordem, comove a luxúria...
Que ali não esta....

Manisfesto pela vida...
Tão triste e tão fria...
Deste Diamante de Sangue...
Que se nunca acabará.


quarta-feira, 26 de maio de 2010

Rosas!

São lindas as rosas que te dei!
As dei porque elas me olharam, e me fez sentir o mais suave perfume!
O seu aroma, entrava em meus bronquios, me fazendo relachar em suas pétalas!
Ó linda rosa, a ti desejo o mais belos dos sonhos!
A ti desejo esta compania tão bela!
Dedicado a Talita Lopes! "O certo esta dentro de nós"!Te amo!

terça-feira, 25 de maio de 2010

Canção: "Flor de Margarida"!

Eu ia passando...
Coro: Flor de Margarida.
La no bebedouro...
Coro: Flor de Margarida.
Meu chapéu caiu...
Coro: Flor de Margarida.
Meu amor banhou...
Coro: Flor de Margarida.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

A idéia do Abstrato!



O juiz sem sombra esgueirou-se, entrou no elevador aberto, procurou o doze. Estava em algarismos romanos: XII. Apertou o botão, as luzes se apagaram e começaram os gritos. De homens, mulheres, crianças, vagidos de bebês, de jovens, vozes débeis de velhos. O homem sem sombra sentiu o elevador imóvel. O tempo passou, ele gritou também, queria que abrissem. Passando a mão pela parede, procurava o painel. Não encontrava. Paciente, sentou-se. Paciência era virtude dos juízes, desenvolvida nos longos julgamentos, quando interrogatórios e arrazoados da acusação e defesa se arrastavam tediosamente....

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pensamentos!



Meus pensamentos viajam nas coisas não óbvias da vida!

A minha viagem é construída por mistérios, e muita imaginação daquilo que não existe, mas que pode acontecer.

É através de meus sonhos, que busco um objetivo brilhante e único de viver minha própria vida!

"Crio não porque sou artista, mas sim porque a arte esta dentro de mim. Como um pássaro que voa no céu, por estar em liberdade".