segunda-feira, 13 de setembro de 2010

" O HoMeM "

Versos sobre versos.


Rosas sobre espinhos.
Eu, um homem, com o meu olhar, vou a luta para conseguir um prato de comida.
Meus olhos brilham ao ver a realidade.
Num sonho, penso em ser jogador.
Mas a vida ensina somente o jogo, todavia não me ensina a jogar.
Vela sobre o catiçal.
Penso que neste mundo de soberanos, os sádicos que dirigem as palavras como supremos, são a verdadeira farsa da humanidade.
Pois eles não sabem o que dizem, o que querem, e muito menos sabem ensinar o valor da vida.
Mas eu sim sei o valor da vida!
Pois passo fome, sinto meu estômago diminuir a cada dia mais.
Minha pele tenta se acomodar em meus ossos.
Porém o ar que atravessa os meus pulmões, me traz fortaleza.
Me equilibro nas palavras que mudam o circuito dos povos.
Em busca de cultura, vejo que sem sofrimento não há campeões em batalha.
Eu como homem, sinto o poder de meus pensamentos adquirir a verdade do vasto.
Não tento me enganar com o pouco.
E sim aceitar o pouco.
Este pouco posso transfomar no muito.
Não desisto, e muito menos acredito que os seres humanos devem parar de sonhar.
Pois acredito que se parar de sonhar, fica mais fácil de sentir a dor do meu estômago se encolhendo à pedido de um pouco mais de comida.
Sangue sobre a deixa.
Furo sobre o caos.
Perpectiva de mudanças.
Um homem mortal.

Um comentário:

  1. sigo-te com muito gosto para verificar mais sobre o reflexo das "palavras de pórtico pessoanas" que te definem
    empatia e até!

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