sexta-feira, 30 de julho de 2010

O caos da cidade!

São pessoas feridas, pela intolerância da sobrevivência.
Este trem não tem volta.
Mas um dia ele pára entre os trilhos, abre as portas, e todos começam a entrar.
Muitos gritos e impurrões.
Os ferros passam sobre as avenidas,com aquelas buzinas.
No dialeto do cotidiano, acompanhado do bom dia, boa tarde e boa noite.
Ouve-se a reclamação do patrão, o suspiro do trabalhador, a fome do mendigo, o grito do assalto, o risos das crianças...
Em casa, o cansaço, assume o posto, do corpo devastado pela fadiga do dia.
E assim o caos se despede na calada da noite.
Alimentando a mente de sonhos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Amizade!

As amizades estão em volta dos bons pensametos, compartilhando de alegria constante.
A amizade é amiga nas horas de tristezas, grito e agônia.
A amizade é amiga da felicidade, do sorriso, da harmonia.
A amizade é o Sol que raia todas as manhãs, deixando o dia lindo, para ir de encontro as estrelas.
A amizade é um túnel sem fim.
A amizade é o infinito dos mundos.
A amizade é amor, é pobreza, é riqueza...
A amizade é o interior do coração, onde bomba o mais puro sangue, que alimenta o corpo, que lava a alma, que limpa a mente, que absorve as melhores purezas do espírito.
A amizade é tudo, e sem ela não somos nada.

Dedico a todos os meus amigos, que enxergam os meus valores, e que em troca, me retribuem muito carinho e amor.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Crônica da Solidão!

Todos nós, de um modo ou de outro, somos candidatos a solidão. Não somos nós que a escolhemos, é ela que nos escolhe. Não somos nós que decidimos onde ela nos atingirá, é ela que determina o seu alvo. É por isso que ela nos encontra sempre desprevenidos. Quando estamos confortavelmente instalados em uma existência segura, eis que ela nos atinge, nos revira, nos desarma.
Como viver a inevitável solidão? A tentação do desespero. A sede de ser amado. A liberdade leva á solidão? A solidão dá a liberdade?

"Esses são os meus pensée...
As vezes eles me permite, viajar pelo mundo estranho, questionando tudo que nele existe."

terça-feira, 6 de julho de 2010

Bons Dias!

 Se lhes disser desde já, que não tenho papas na língua, não me tomem por homem despachado, que vem dizer coisas amargas aos outros. Não, senhor; não tenho papas na língua, e é para vir tê-las que escrevo. Se as tivesse, engolia-as e estava tudo acabado. Mas aqui esta o que é; eu sou um pobre relojoeiro, que cansado de ver que os relógios deste mundo não marcam a mesma hora, descri do ofício. A única explicação dos relógios era serem igualzinhos, sem discrepância; desde que discrepam, fica-se sem saber nada, porque tão certo pode ser o meu relógio, como o do meu barbeiro.
[...]
"Foi por essas e outras que descri do oficio; e, na alternativa de ir à fava ou ser escritor, preferi o segundo alvitre; é mais fácil e vexa menos."

               (Crônica de Bons dias!, 5 de abril de 1888.) Machado de Assis