sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Invasão de pénsées...



Esta tudo escuro aqui.
Escuto vozes.
Vou ao encontro dos passos que estão a me seguir.
Cruz.
Velas.
O cheiro é horrível.
Os gritos são aterrorizantes.
Pergunto-me se onde estou é o inferno?
Mas então termino a oração.
Rezas profundas.
Fonte de ódio e temor.
Caio sobre o abismo.
Mas me deixo levar.
Pois a onda de vento que atravessa os meus pulmões me dá alivio completo da dor e da desordem.
Quero viver.
Quero estar.
Quero sentir.
Quero apagar.
Minha mente se assegura do inexistente.
Enquanto eu...
Acredito, no equilíbrio da luta entre o bem e o mal.

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